O Brasil precisa dos Correios estatais fortalecidos para:

● Dar base para as pequenas empresas e empreendedores nacionais sobreviverem no florescente e crescente mercado de negócios e vendas pela internet, dominado por gigantes internacionais.

● Garantir atendimento postal em todo o país e para toda a população.

● Criar estrutura de negócios em pequenos municípios que sequer agência bancária possuem.

● Dar condições de sustentação e fortalecimento da segurança e da integração nacionais.

● Realizar com segurança, confiabilidade e baixo custo serviços essenciais para além do setor postal, como a distribuição em todo o território de medicamentos, vacinas, provas do Enem e urnas eleitorais.

Quem quer um país forte não privatiza

Governos que atuam para privatizar estatais essenciais para o país como os Correios, a Petrobrás, a Eletrobrás e os bancos públicos são entreguistas e criminosos.

Isso significa que os privatistas representam e encaminham interesses dos donos do dinheiro, nacionais e estrangeiros.

Esses tubarões querem controlar toda a economia e todos os negócios para manter a lógica do capitalismo, que é a reprodução do capital e a ampliação das fortunas dos milionários e bilionários capitalistas às custas de extrair recursos da população, diminuindo salários e destruindo os serviços públicos.

Privatizar é parte do projeto neoliberal, direcionado a ampliar os lucros das empresas, dos bancos, ricos e especuladores e fazer o capital crescer.

No caso dos Correios, não gera emprego, não diminui preços, não garante atendimento a todos os municípios e brasileiros, não apoia os pequenos negócios e empreendedores, não traz nada de bom para a economia nacional e para o bem-estar geral.

Por isso os trabalhadores dos Correios têm a tarefa de apresentar aos candidatos ao governo federal e aos cargos legislativos uma carta compromisso com a manutenção e o fortalecimento do Correio estatal.

Como já fez o SINTECT-SP apresentando a carta compromisso a Lula e Kassab. Veja sobre o compromisso assinado pelos dois AQUI e AQUI.

Algumas ideias para fortalecer os Correios

Um governo que queira fortalecer os Correios e favorecer o país e sua população tem muitas possibilidades, facilidades e caminhos a seguir.
A ECT já tem uma infraestrutura imensa, com redes de atendimento e logística capilarizadas e distribuídas em todo o território nacional. Tem um corpo funcional altamente especializado e comprometido. Funciona muito bem e dá lucro. Com esse ponto de partida, tudo fica possível.

A área de encomendas continuará crescendo com consistência, enquanto a de correspondências diminuirá, embora não desaparecerá em pouco tempo num país com enorme disparidade distributiva e de acesso à tecnologia como o Brasil.

Na área de encomendas os Correios estão muito bem. Só não estão melhores porque a política de sucateamento, irmã da privatista, implantada pelo governo e pela direção da empresa não permite.

Se investir e gerenciar como deve, os Correios se tornam uma potência e hegemonizam o setor. O que é uma necessidade, pois os negócios nacionais precisam desse parceiro para enfrentar a concorrência internacional.
O Banco Postal é outra necessidade. Milhares de municípios não tem agência bancária. Os bancos não têm interesse comercial em lugares deficitários ou pouco lucrativos, e não fazem subsídio cruzado. E esses lugares precisam de serviços bancários para que suas economias funcionem e a população possa viabilizar seus negócios.

Em artigo publicado na Carta Capital, Marcos César Alves da Silva elenca esses e outros elementos para o crescimento e saúde dos Correios.