A PLR 2011, cuja valor da 2ª parcela revoltou a categoria, foi assinada pela FENTECT com o apoio de menos da metade da categoria

A PLR 2011 ficou mais baixa do que a anterior e o valor da 2ª parcela, paga em março, deixou todos revoltados. Ela foi aceita pela FENTECT, após as negociações com a empresa, com o aval de 18 Sindicatos (maioria simples), contra 17, que rejeitaram. Assim é o estatuto da FENTECT. Se a maioria aceitar, ela assina. Ocorre que isso pode ser antidemocrático, devido à diferença do número de trabalhadores que representa cada Sindicato. No caso da PLR 2011, os 18 Sindicatos que aprovaram representam 54.501 trabalhadores. Já os 17 que rejeitaram representam 64.475 ecetistas. Nessa decisão, São Paulo (SPM), com 20.086 trabalhadores na base e decisão contra o acordo, teve o mesmo peso que o Acre, que tem 312 trabalhadores na base e foi favorável.
A forma de funcionamento da FENTECT se tornou antidemocrática, por não acatar a vontade da maioria dos trabalhadores. E a sua direção majoritária, a CUT não quer mudar isso, pois ela dirige justamente os Sindicatos menores e se beneficia com a discrepância. Esse é mais um motivo para criar uma nova federação que realmente contemple a vontade dos trabalhadores. É preciso que a FENTECT não vá sozinha para as negociações com a empresa e tenha outros grupos de Sindicatos, unidos em Federações, que sejam contrapeso e influenciem na decisão. Essa é a forma de impedir que acordos ruins, como o da última PLR, sejam assinados contra a vontade da maioria da categoria.

PLR 2012 ainda não andou

Comissão da FENTECT não consegue encaminhar a discussão

A Comissão da FENTECT responsável pela negociação da PLR 2012 já fez reuniões com os representantes da empresa. Mas ainda não há definições. Ou seja, a discussão da PLR 2012 não teve avanço algum.

Vamos buscar formas de pressionar para tentar fazer essa questão avançar!