PLR: empresa apresenta proposta a Ministro do TST
Notícia publicada dia 05/09/2014 20:17
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A ECT criou um problema com a PLR. Ofereceu R$ 272 para a PLR 2013 e quis colocar no pacote as PLRs dos anos posteriores, sem valores e com critérios inaceitáveis, como vinculação ao GCR e criação de “parcela estratégica” para as chefias.
A FINDECT procurou, então, o Ministro Ives Gandra Martins, Vice-Presidente do TST, para apresentar o problema da PLR criado pela ECT. O Ministro realizou reunião com a FINDECT e a outra Federação e, por fim, com a empresa.
O resultado foi a proposta apresentada pela ECT ao Ministro no dia 5 de setembro. Ele a informou à FINDECT e à outra federação. Segundo ele, a empresa consultou o DEST, que autorizou o pagamento do dobro proposto antes. Ou seja, 38 milhões propostos passaram para 76 milhões, sendo:
•38 milhões (50% ) serão pagos de maneira linear;
•38 milhões (50%) serão divididos em 7 (sete) faixas, não podendo a diferença entre a de maior e a de menor valor ser maior que 5 vezes. Sem parcela estratégica;
•PLR 2014 – 50% do lucro líquido + 50% da produtividade, sendo utilizado um índice como critério, o IDO – Índice de Desempenho Operacional;
•PLR 2015 – Serão adotados 4 (quatro) índices como critério (DGV, IDO, RPL e EPA), sendo 60% pago como incentivo corporativo na Avaliação Individual.
A FINDECT pediu para a PLR 2013 ser paga integralmente de maneira linear, ou que seja reduzida a quantidade de faixas. Pediu ainda para a PLR ser paga separadamente do Acordo Coletivo.
A FINDECT aguarda novo posicionamento do Ministro do TST. Nos próximos dias haverá ainda outras reuniões de negociação.