Postal Saúde: Reunião extraordinária discute atendimento ambulatorial e medicina preventiva
Notícia publicada dia 14/05/2015 14:49
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Nos dias 6 e 7 de maio aconteceu mais uma reunião da Comissão pela Qualidade do Plano de Saúde, a Postal Saúde, em Brasília
Pela a FINDECT, o Companheiro Anézio Rodrigues e a Companheira Silvana Regina, do SINTECT/SP, estiveram presentes enquanto representante dos Trabalhadores e Trabalhadoras ecetistas, levando as demandas e queixas para serem solucionadas.
Na reunião, os representantes dos Trabalhadores apresentaram um problema que os estão enfrentando: O Fechamento de ambulatórios e a redução de exames periódicos. Foi discutida, também, a dificuldade enfrentada no momento da solicitação da CAT, documento que deveria ser expedido pelo gestor, mas que na realidade não vem acontecendo (principalmente na região da SPM).
O DESAP Dr. Julio Vicente Lopes assumiu o compromisso com os representantes dos trabalhadores presentes que emitiria circular orientando os gestores nas unidades operacionais, principalmente na grande São Paulo, orientando sobre a emissão e o preenchimento da CAT e seu registro no sistema, que deve ser feito no prazo de 24 horas, cabendo ao médico do trabalho assinar o documento. Ratificou, ainda, que para registro do documento no sistema não é necessário a assinatura do profissional, que deve ser feito posteriormente e encaminhada ao órgão de Pessoal da Diretoria
Com relação ao fechamento dos ambulatórios, o Diretor da Postal Saúde, Pedro de Almeida Feijó, informou que a maioria dos ambulatórios esta funcionando irregularmente, sucateada. Devido à atual situação, eles seriam fechados paulatinamente e substituídos pelas clinicas do Postal Saúde, com toda a infraestrutura, inclusive com todas as especialidades, porém, em função de denúncia na ANVISA, feita pelo sindicato do Paraná, o fechamento dos ambulatórios foi antecipado. Foi alegado, ainda, pelo Diretor do Postal Saúde, que a demanda na procura (Consulta) dos ambulatórios é pequena, não compensando a manutenção, o que foi contestado pelos representantes dos trabalhadores. A procura é pequena em função da falta de especialistas nos ambulatórios, os quais se fossem dotados com todas especialidades, com certeza a demanda seria muito maior do que a que apresenta hoje, como não existe previsão de serem instaladas novas clinicas, ao invés de fechar os ambulatórios, fossem reestruturados com a contratação de médicos em todas as especialidades.
A Empresa se manifestou informando, também, que as outras demandas estão sendo avaliadas pela área técnica do DESAP. Quanto aos periódicos, principalmente os exames de próstata, mamária e eletrocardiograma, esses como medicina preventiva, só serão realizados fisicamente se houver suspeita do médico avaliador e, mesmo porque, segundo o DESAP, o convênio com a Postal Saúde não prevê esses tipos de exames, o que está sendo contestado pelos representantes dos Trabalhadores, uma vez que a justificativa para criação desse Comitê de Qualidade da Prestação de Saúde é entendida como ampla, incluindo inclusive a medicina preventiva.
A ECT relembrou, ainda, que a partir de convênio firmado no ano passado, a Postal Saúde se tornou responsável pelos exames: admissionais, demissionais, mudança de função, retorno ao trabalho, dentre outros, com a promessa de um atendimento melhor e mais ágil. Com relação aos Trabalhadores ecetistas, médicos, odontólogos e enfermeiros, que atuam nos ambulatórios, há duas situações: os analistas de saúde não podem ser transferidos (ou emprestados) para o Postal Saúde, já os profissionais que atuam em consultório, segundo o DESAP, podem prestar serviço para a Postal Saúde.
Confira as atas das reuniões:
Fonte: FINDECT