Prefeitura de SP manda fechar tudo, mas ECT publica medidas insuficientes para prevenção ao coronavírus
Notícia publicada dia 18/03/2020 19:24
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Em seu primeira hora de 17 de março, a direção da ECT elencou providências para proteger seus empregados e contribuir com o combate à disseminação do COVID-19.
Responsabilizou o SESMET pelo monitoramento dos casos internos. Colocou maiores de sessenta anos, gestantes, pessoas enquadradas no grupo de risco, pais de crianças em idade escolar em trabalho home Office, ou seja, em suas casas. Implantou turnos de 6 horas para os trabalhadores administrativos. E orientou a compra e disponibilização nas unidades de álcool gel, toalhas de papel e sabonete.
Veja aqui o primeira hora de 17/03.
Mas isso é insuficiente frente ao rápido crescimento do número de casos em São Paulo!
A situação é grave e exige medidas drásticas. Como a tomada pela prefeitura de São Bernardo, que suspendeu a circulação de transporte público na cidade para que a população fique em suas casas. Em São Paulo o prefeito Bruno Covas acabou de publicar um decreto que fecha todo comércio na cidade, exceto farmácias e alimentação, além do que a SPTrans já suspendeu as cotas de gratuidade e meia tarifa para estudantes, como forma de incentivá-los a ficar em suas casas e ajudar a evitar a contaminação com o coronavírus.
Nos próximos dias as restrições devem ser ampliadas devido à rapidez na contaminação. Não é brincadeira como arriscam alguns menteplanas. Por isso o Sindicato espera sensibilidade e sensatez da direção da ECT e exige medidas severas para ajudar a conter a pandemia e proteger os ecetistas e a população. É questão de vida ou morte!
Nesse sentido a direção do SINTECT-SP encaminhou ofício à direção da ECT exigindo medidas como:
– Promoção de vacinação antecipada para todos trabalhadores/as dos Correios contra a Gripe por Influenza e H1N1, para auxiliar na redução das possibilidades de equívocos no diagnóstico do vírus.
– Suspensão imediata das atividades de atendimento, tratamento e distribuição de objetos postais, exceto entrega de medicamentos.
– Constituição de Comitês de negociação permanente com o SINTECT/SP para acompanhar a crise, garantir transparência das ações implementadas e promover iniciativas visando reduzir a propagação da doença nos locais de trabalho, inclusive a suspensão parcial ou total dos serviços.
– Com base na imposição de redução de circulação para evitar a disseminação do vírus, estudar e negociar imediatamente a situação em que o serviço de entrega deverá ser suspenso para preservar os carteiros e a população.
Veja AQUI a íntegra do ofício, para o qual a direção do SINTECT-SP aguarda resposta urgente!