SINTECT-SP inicia projeto para contar a história de luta da categoria ecetista
Notícia publicada dia 25/03/2022 16:47
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Contar a história dos trabalhadores é tarefa dos próprios trabalhadores, porque cada classe olha para o passado, atua no presente e projeta um futuro em acordo com seus interesses e necessidade!
Com o objetivo de iniciar a escrita da história de lutas da categoria ecetistas, reuniram-se na sede do Sindicato no dia 23 de março o Diretor de imprensa Douglas Melo, o jornalista José Bergamini e três trabalhadores da ECT com muito para contar, Arnaldo Salvo Jr., Silvana Azeredo e Pedro Porcino.
Da conversa saiu a tarefa de analisar os muitos documentos que Porcino guarda do período que esteve à frente das lutas da categoria, nas décadas de 80 e 90. E de buscar o máximo de documentos, imagens, artigos jornalísticos, trabalhos acadêmicos e outros arquivos com outras figuras históricas da categoria que possam ajudar a contar essa história, abrangendo o maior período possível dos 380 anos de vida dos Correios, da clandestinidade até a fundação do Sindicato e das lutas da categoria ecetista.
É muita história
A história dos trabalhadores dos Correios é riquíssima. Passou por várias fases e encarou diversos Brasis desde que essa empresa foi fundada ainda no período colonial.
Essa categoria enfrentou ditadores e entreguistas. Perseguidores e exploradores de diversas matizes. Encampou lutas e conquistas e garantiu um serviço de qualidade, reconhecido por toda a população, que coloca os trabalhadores dos Correios no topo da credibilidade, do respeito e do carinho em todas as pesquisas.
Essa história precisa ser contada por quem a viveu. A partir dos documentos que criaram e das experiências que tiveram. Se deixar para os governos e intelectuais das elites contarem, todos já sabem que virão histórias falsas de presidentes heróis e mitos que deram jeito na empresa. Como estão tentando vender mais uma vez neste 2022. Vão apagar o trabalhador que carrega a empresa e a história nas costas, no pulmão, nos braços, nas pernas e no sangue.
A memória é nossa
Um povo sem memória é capaz de eleger um defensor de uma ditadura civil-militar que perseguiu, prendeu, torturou e assassinou para garantir privilégios dos empresários ricos contra a miséria dos trabalhadores pobres, Um país sem memória patina no presente e tem futuro incerto.
Vamos escrever a nossa juntos!
O Sindicato solicita aos companheiros que tenham documentos ou arquivos históricos que mostrem a luta da categoria, que entrem em contato com o Diretor de Imprensa Douglas Melo para conversar sobre como compartilha-los!