Trabalhadores relatam revistas constrangedoras; sindicato marca reunião e ameaça protesto.

O SINTECT-SP denuncia que os novos procedimentos de revista aleatória no Complexo RPN (TECA Guarulhos) têm gerado revolta entre os trabalhadores. Desde 18 de novembro, relatos de constrangimento e métodos invasivos chegaram ao sindicato, que convocou uma reunião de urgência com a gerência do RPN, representantes da SGREO e da área de segurança, além de delegados sindicais e cipeiros.

Em ofício enviado à empresa, a diretoria do SINTECT-SP destacou a gravidade da situação e foi enfática: caso os Correios não compareçam ou não apresentem respostas satisfatórias, haverá mobilização e protestos organizados pela categoria.

DENÚNCIAS GRAVES: HUMILHAÇÃO E CONSTRANGIMENTO

Trabalhadores relataram que os novos procedimentos incluem apalpamentos e outros métodos invasivos que não constam nas diretrizes da ANAC. Essas práticas têm causado constrangimento e indignação, configurando uma violação inaceitável no ambiente de trabalho.

“Não somos contra as normas de segurança, mas essas ações extrapolam qualquer limite de respeito e dignidade. Os trabalhadores não podem ser tratados dessa forma!”, afirmou Moisés Poeta, diretor do SINTECT-SP.

O sindicato reforça que sua luta é contra os abusos e excessos, não contra a segurança. O objetivo é garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, sem abrir mão de práticas que assegurem a integridade de todos.

PRESSÃO SINDICAL: DIÁLOGO OU MOBILIZAÇÃO

O SINTECT-SP considera esta reunião uma oportunidade para que os Correios apresentem soluções imediatas. Caso o encontro não ocorra ou as demandas não sejam atendidas, o sindicato promete organizar uma mobilização contundente para garantir que os abusos cessem.

“Os trabalhadores estão indignados, e o sindicato não hesitará em organizar um protesto à altura da gravidade do problema. O respeito aos trabalhadores precisa ser restabelecido!”, declarou a direção.

O SINTECT-SP segue acompanhando de perto os desdobramentos, reafirmando seu compromisso com a defesa da categoria e a busca por condições dignas de trabalho. Caso necessário, as ações de mobilização serão rápidas e enérgicas.