Após ingresso do pedido de Dissídio coletivo pelo MPT e Correios, o TST designou para esta quarta-feira (26/08), às 14h, audiência de conciliação entre as partes.

No pedido de Dissídio protocolado pelo MPT, realça a insegurança jurídica provocada pela decisão do STF, que contradiz a legislação do país não prevê a participação do STF em decisões trabalhistas, de responsabilidade do TST, e que não contradiga a Constituição Federal, como é o caso do Dissídio da categoria julgado ano passado.

O movimento forte de greve da categoria é a única arma capaz de resistir aos ataques do presidente dos Correios, General Floriano Peixoto, que em plena crise sanitária global causada pela covid-19, provoca irresponsavelmente uma greve e aparelha a direção da empresa com militares da reserva ganhando 26 mil reais por mês. Inaceitável!

Na audiência de conciliação na tarde de hoje, a FINDECT mais uma vez defenderá a manutenção na íntegra do Dissídio coletivo da categoria julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho em outubro de 2019.

Com uma postura autoritária e irresponsável, o general Floriano, vai à imprensa, mente sobre dados financeiros da empresa e omite que os Correios registrou lucro de 460 milhões nos primeiros 6 meses deste ano.

“A proposta sem base do presidente dos Correios, propõe a exclusão de 70 das 79 cláusulas do Dissídio. Não tem sustentação alguma e reduz drasticamente a remuneração dos trabalhadores que estão na linha de frente desde o início da pandemia e recebem os menores salários dentre as estatais”, ressalta José Aparecido Gândara, presidente da FINDECT.

A FINDECT orienta os trabalhadores permanecerem firmes na greve, lutando até o fim pela defesa e manutenção dos direitos e sustento de nossas famílias.

Acompanhe mais informações ao término da reunião pelo site e redes sociais da FINDECT e dos sindicatos filiados.

DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE

Por: FINDECT