Os Correios, e seus Trabalhadores e Trabalhadoras, estão sofrendo ataques diários, que ameaçam o futuro da categoria. As ameaças têm por objetivo a privatização desta que é a maior Empresa pública em número de Trabalhadores. Somente a mobilização e a união nacional de toda a categoria para barrar todos esses ataques.

Na última terça-feira (21), os Ecetistas foram golpeados com a notícia da suspensão das férias até abril de 2018. Além desta, a categoria ainda está sendo ameaçada de perder sua assistência médica.  E os ataques não param, a promessa de um programa de demissões motivadas trará maiores dificuldades para todos os Trabalhadores.

Basta uma visita aos Centros de distribuição dos Correios para ver a situação. Unidades lotadas de encomendas, clientes insatisfeitos, e Trabalhadores exaustos com a sobrecarga. A direção vem, ainda por cima, retira as férias, impõe o pagamento pelo direito a assistência médica e ameaça demitir seus funcionários. Tudo isso sem a previsão de novas contratações através de concurso público. Não é preciso ser um expert em administração para entender que a fórmula utilizada pela direção é ignorante, e vai levar a Empresa ao buraco.

Diante de todos esses ataques, resta a categoria unir forças e se preparar para a maior mobilização da história. Neste momento, Sindicatos e Federações precisam estar unidos, para enfrentar o inimigo comum, aquele que quer destruir os Correios e acabar com seus Trabalhadores. É preciso deixar de lado as diferenças políticas, e unir forças, em uma só voz.

Por isso, a FINDECT, e seus sindicatos filiados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins e Maranhão, encaminhou ofício convidando a outra Federação (FENTECT) para discutir e produzir calendário de lutas conjuntas. A categoria precisa que seus representantes estejam unidos, fortes, para que as batalhas a serem travadas sejam vitoriosas.

É o momento de dar as mãos e sair às ruas, pela defesa dos Correios, dos direitos e benefícios de toda a categoria ecetista.

“Trabalhadores de todo o mundo: Uni-vos!”

(Karl Marx)