Segunda, 8/8, às 5h00 da manhã no Aeroporto de Congonhas

Notícia publicada dia 06/08/2016 11:55

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Contra a privatização! Reposição da inflação e aumento real! Contra a retirada de direitos e o PL 257!

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A Campanha Salarial da categoria e contra a privatização dos Correios ganha as ruas. Depois do grande ato em frente a AC Central, no dia 5/8, chegou a vez do Aeroporto de Congonhas.

A Diretoria do Sindicato convoca toda a categoria a somar forças nessa mobilização. Vamos na segunda de manhã ao aeroporto informar a população sobre os ataques do governo à empresa e aos direitos trabalhistas, e abordar os parlamentares que estarão se dirigindo a Brasília, para pedir apoio e fazer pressão.

Neste ato será distribuída a carta aberta da categoria que expõe por que a privatização dos Correios é prejudicial para a população e para o país, denunciando os interesses dos empresários que o governo representa como os motivadores da iniciativa de vender esta empresa lucrativa, estratégica e essencial para o país.

Também chamará a população a apoiar a categoria neste momento de luta por reajuste salarial e manutenção e melhoria dos benefícios e direitos.

O ato também denunciará e protestará contra o PLP 257

Este projeto estabelece a renegociação das dívidas dos estados com o governo federal, impondo diversas condições para a adesão dos entes federativo. Essas exigências congregam medidas que afetam diretamente os servidores públicos e trabalhadores das estatais, como proibição de aumento de salário (inclusive de aposentados), proibição de progressão nas carreiras, proibição da realização de concursos públicos e da chamada dos já aprovados, incentivo a demissões voluntárias, aumento da alíquota para a previdência de 11% para 14%, fim dos quinquênios e anuênios, impedimento do pagamento em dinheiro de férias e de licenças não gozadas, permissão de contratação só de terceirizados, proibição do aumento da folha de pagamento e a retirada de benefícios financeiros. O PLP também prevê severos cortes de gastos sociais para União, Estados e municípios. Trata-se, portanto, de um ajuste fiscal às custas dos trabalhadores.

A votação que aconteceria na última terça-feira (2/8) foi adiada para semana que vem. A mudança se deve à divisão que se deu no Plenário da Câmara dos Deputados sobre a limitação de reajustes dos servidores.

É preciso fazer pressão, exigir o voto contrário a este projeto e, com isso, proteger nossos direitos.

Por isso o Sindicato chama a participação de todos e todas!

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