Sindicato convoca Diretor Regional e discute diversos temas pautados pelos trabalhadores
Notícia publicada dia 12/03/2014 17:36
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Foi a primeira vez na história do SINTECT-SP que um Diretor Regional acatou uma convocação da Diretoria para discutir as queixas, as reivindicações e as propostas dos trabalhadores na sede do Sindicato, numa reunião da Mesa Regional de Negociação Permanente.
A reunião da Mesa Regional de Negociação Permanente (MRNP) foi realizada na sede do SINTECT-SP, em Santa Cecília, no dia 07/03, às 10h00. Representando a ECT participaram o Diretor Regional Wilson Abadio de Oliveira e o Assessor Ricardo Aparecido dos Reis. Pelo Sindicato estiveram presentes o Presidente Elias Diviza, o Vice-presidente Rogério Linguinha e os Diretores Ricardo Adriane Peixe, Silvana, Douglas, Nestor, Fabrício, Adroaldo, Júlio César, Zé Luiz e Guiné.
Os Diretores do Sindicato apresentaram ao Diretor Regional e ao seu Assessor problemas levantados em diversas unidades de trabalho. Tais como o de trabalhadores lotados em uma unidade, mas prestando serviço em outra. Eles encontram dificuldade, que precisa ser sanada, para receber horas extras, uniformes, EPIs e outros direitos que constam em Acordo Coletivo. Ou a falta de estrutura em unidades como os CDDs Capela do Socorro, Parelheiros, Cidade Dutra, Interlagos, Acuri, Grajaú, Jardim Clímax, Taipas, Piqueri, Taboão da Serra, Embu e CEEs Santo Amaro, Vila Santa Catarina, Itaquera, Vila Nova Cachoeirinha, Vila Guilherme e São Bernardo (esses são somente alguns setores, pois os problemas se repetem em várias outras unidades). Nessas unidades há trabalhadores amontoados, falta de banheiros adequados para as mulheres, os carteiros realizam suas atividades em porões sem ventilação e iluminação adequada, desmembramento de unidades, SD prejudicial da ECT subtraindo carteiros e distritos, ocasionando assim excesso de horas extras, excesso de dobras, adoecimento de trabalhadores e afastamentos. Também foi levantada a necessidade de reorientar e remanejar alguns gerentes e supervisores, devido ao desgaste visível diante de seu relacionamento junto aos funcionários dos setores, gerado por suas posturas pouco abertas ao diálogo.
O Diretor Regional se comprometeu a buscar solução para as questões apresentadas, e ouviu do Sindicato a solicitação de uma ação rápida e efetiva por parte da empresa. Para os companheiros que trabalharão no Complexo Cajamar, o compromisso assumido por ele foi providenciar ônibus fretado.
CEEs podem parar!
Um tema que ganhou relevância na discussão foi a situação dos CEEs. O Sindicato, através de seu Presidente e dos Diretores, expuseram os problemas enfrentados pelos trabalhadores nesses setores. Foi cobrada do Diretor Regional uma ação mais efetiva e o Sindicato deixou claro que logo haverá uma paralisação, caso a empresa mantenha seu método de trabalho prejudicial aos trabalhadores.
As dificuldades apresentadas foram:
1. Problemas em relação aos GRs (Gerenciamento de Risco), a famosa trava dos veículos. Os motoristas reclamam constantemente, pois em muitas localidades ela não funciona. Esse GR também causa desperdício de tempo, pois todas as vezes que há parada para entrega, é preciso destravá-lo, ocasionando assim dificuldade na realização das entregas;
2. Muitos CEEs tem carros sobrando e não há motoristas; em outros faltam veículos para vários trabalhadores realizarem suas atividades;
3. A urgência da implantação dos Chips nas encomendas, que há muito tempo a ECT promete, mas não cumpre. Essa medida é fundamental para amenizar o problema dos assaltos. Vale lembrar que ano passado a ECT se comprometeu com a implantação dos chips, o que está documentado em ata;
4. Outra urgência apresentada foi o aumento das Escoltas nas regiões com alto índice de assaltos.
A importância da Negociação Permanente
Esta reunião com o Diretor Regional na sede do Sindicato demonstrou a importância do processo de Negociação Permanente conquistado pela FINDECT e Sindicatos Unificados na última Campanha Salarial.
Com ele, o Sindicato traz à tona os problemas e as reivindicações da categoria de forma permanente e contínua. Isso acelera a negociação e enxuga a pauta para a Campanha Salarial. Além disso, mantém a categoria em permanente mobilização, pronta para entrar na luta quando chamada pelo Sindicato na ocorrência de uma dificuldade para a qual a empresa não apresenta solução.
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