De 23/01 a 13/02/2012, o Sindicato realizou reuniões regionais com a categoria em Guarulhos, na sede do Sindicato, em Santo André, na Leopoldina, em Santo Amaro e em Caieiras, com acompanhamento do Depto. de Saúde do Sindicato, através do Dr. Drumond, e do Jurídico, com participação do Dr. Hudson. O objetivo foi organizar a Campanha Contra os Assaltos e em Defesa da Saúde da categoria. A categoria teve oportunidade de expor a situação crítica que vive com a quantidade absurda de assaltos e ameaças as suas vidas, assim como o descaso da ECT e do Poder Público, que não tomam atitudes para amenizar o problema.

Trabalhadores relatam problemas graves de saúde decorrente de assaltos e ameaça à vida, sem que a ECT dê o devido acompanhamento. O Sindicato esclareceu o que vem fazendo com o objetivo de reduzir a os assaltos, como as conversas com a direção da ECT e a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, inclusive com o Secretário de Segurança, cobrando providências contra os assaltos, como a contratação de escoltas, maior acompanhamento do policiamento em certas áreas e o fim da entrega nas regiões de maior risco, etc. Infelizmente essas ações não têm surtido maiores efeitos, e os assaltos continuam se multiplicando, tornando necessária a realização de uma forte Campanha para combater a situação.

Alguns exemplos do descaso da ECT com os trabalhadores assaltados:

1)Na maioria das vezes, a Empresa não manda seu representante para acompanhar o trabalhador assaltado no momento em que ele vai à Delegacia fazer Boletim de Ocorrência, deixando o trabalhador desamparado e à mercê de maus tratos. Orientamos o trabalhador a não mencionar o seu endereço residencial para a elaboração do BO, mas o endereço da ECT, e lembramos que ninguém é obrigado a reconhecer quem possivelmente o assaltou, destacando que a ECT não viabiliza qualquer segurança ao trabalhador que reconheça quem o assaltou;

2)O trabalhador é encaminhado ao Ambulatório do CTP no dia seguinte ao assalto, para emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Na maioria das vezes ele sequer é ouvido e examinado adequadamente por um médico, além de não passar por exame psicológico para apurar o quanto os assaltos vem afetando sua saúde;

3)É mandado de volta à sua unidade de trabalho, e quase sempre é obrigado a voltar aos locais onde já foi assaltado e ameaçado, o que agrava a situação de risco e tende a causar maiores danos à saúde psicológica do trabalhador.

O Sindicato orienta os trabalhadores:

O Sindicato deu orientações de como o trabalhador assaltado deve proceder:
•Enviar cópia de CAT ao Sindicato, emitida devido ao assalto, e do Boletim de Ocorrência, emitido pela delegacia de polícia, para que o Sindicato tenha dados
para entrar com ações para suspender as entregas nas áreas de maior risco.
•Agendar com o Depto. de Saúde do Sindicato uma consulta com o Médico do Trabalho, para avaliar a extensão dos danos à saúde devido aos assaltos, e ter
acompanhamento médico para tratamento. Este acompanhamento fornecerá ao Sindicato mais informações para justificar ações na justiça em defesa da trabalhador e contra o descaso da ECT.
ATENDIMENTO: O médico do trabalho do Sindicato atende às 6ªs feiras, 15h00, na subsede Leopoldina (é preciso agendar pelo fone 7417 8890, com Queitt).

•Procurar orientação com o Depto. Jurídico do Sindicato, para entrar com possíveis ações indenizatórias por danos morais devido aos assaltos. Essa não é uma luta fácil, mas se todos os trabalhadores se empenharem junto com o Sindicato, podemos obter importantes avanços.

Cartilha de combate à violência

O Sintect-Santos elaborou uma Cartilha sobre “A violência Urbana no Trabalho Postal”. Após verificação pelo Departamento Jurídico do Sindicato, ela será disponibilizada no site da entidade, para todos terem acesso.

Clique neste link e leia a cartilha sobre o combate à violência.