Representado pelo seu Presidente Elias Diviza e pelos diretores Rogério Bueno, Douglas Melo e Silvana Azeredo, o Sindicato participou de uma reunião importante com o Presidente da ECT e o Superintendente SPM nesta segunda-feira, 3 de abril, no Edifício Central em São Paulo.

No encontro realizado no edifício sede dos Correios em São Paulo, os dirigentes do SINTECT-SP, da FINDECT e da ADCAP debateram com o presidente da ECT, Fabiano Silva sobre o futuro da empresa e melhorias em questões sensíveis da categoria, como o Plano de Saúde, Postalis, SD e a realização urgente do concurso público.

Fabiano se comprometeu a manter um bom relacionamento com as entidades sindicais, colocando-se à disposição para o diálogo e na solução de eventuais problemas. Também afirmou que apesar das inconsistências constatadas no balanço financeiro de 2022, os Correios seguem fortalecidos, é uma estatal consolidada e possui caixa para enfrentar os desafios.

Gandara, presidente da FINDECT, desejou sucesso na sua gestão e um trabalho de equipe com os trabalhadores dos Correios. “Esperamos que os trabalhadores sejam respeitados e seu trabalho seja valorizado”, afirmou.

Sobre os 4 pontos debatidos na reunião destacamos:

Postalis

Os representantes dos trabalhadores propuseram a formação de uma comissão paritária, com reunião mensal para debate e negociação permanente sobre o Postalis e o Plano de Saúde e a busca de soluções para resolver problemas graves a eles relacionados.

No caso especificamente do Postalis, há problemas como a dívida da empresa referente ao saldamento de 2008 e do Banco de Nova Iorque que necessitam de medidas urgentes para não jogar ainda mais a conta nas costas dos participantes, como no reajuste da cobrança extraordinária dos participantes.

Os dirigentes cobraram paridade dos trabalhadores – que de fato contribuem – nas decisões do fundo de pensão.

Postal Saúde

No caso do Postal Saúde, os dirigentes protestaram pela forma em que está sendo conduzido as eleições da Postal Saúde e solicitaram a suspensão do pleito por não estar sendo conduzido de forma democrática e sem participação dos trabalhadores.

O convênio médico com a mudança determinada pelo TST, impôs aos trabalhadores o formato de mensalidades e coparticipação, em que o funcionário paga uma parcela do que usa. Com isso, fez com que 40.000 trabalhadores abandonassem o plano de saúde durante o período mais crítico da crise sanitária e reduzisse pela metade o número de beneficiários do plano, que atualmente contempla apenas 230.000 dependentes.

Há meses o Sindicato e a FINDECT vem reclamando que os trabalhadores têm tido descontos absurdos do convênio no pagamento no fim do mês que oneram drasticamente a renda dos trabalhadores e de suas famílias.

As entidades cobraram uma atenção especial aos ex-funcionários que saíram no PDI e foram excluídos do plano, bem como a democratização das decisões do órgão, entre outras questões.

Concurso Público

Nesse tema, após cobrança dos dirigentes sindicais, o Presidente da ECT afirmou que a empresa está levantando dados, estudando e analisando a situação funcional para ver a real necessidade de mão de obra, com vistas ao concurso público.

Nessa questão também está em andamento um levantamento do nível de terceirizações na empresa, que áreas atinge e em que quantidade. Assim como a relação dos Correios com novas tecnologias nas operações.

SD

Os dirigentes da empresa afirmaram que o SD está suspenso em todo o país, para analisar os que foram feitos em todos os setores, e discutir com os trabalhadores e seus Sindicatos como ficará daqui para a frente.

Participaram da reunião os presidentes dos Sindicatos filiados à FINDECT, José Aparecido Gandara, Elias Diviza, Marcos Sant’aguida, Telma Milhomem e Wilson Araújo, dos conselheiros do Postalis Edgar Cordeiro e Anezio Rodrigues, dos dirigentes sindicais Douglas Melo, Silvana Azeredo e Rogério Bueno, do assessor previdenciário da FINDECT, Luis Felippe, pela ADCAP, Carlos Santana, Sheyla, Luis Alberto e Rogiero, além do presidente da ECT, Fabiano Silva, o SE-SPM José Marcos, Fagner José Rodrigues, Chefe de Departamento – DEREO/DIGEP, Alcir – SGREO.