● A manifestação realizada pelo Sindicato na sexta, 13 de outubro, em frente ao edifício sede dos Correios no Jaguaré, denunciou as inconsistências do texto do Acordo Coletivo apresentado pela direção da ECT e exigiu correção das cláusulas prejudicadas para que o Acordo possa ser assinado. Se isso não ocorrer até o dia 23 de novembro, vai ter luta!

● Também cobrou a redução urgente dos custos do Plano de Saúde para os trabalhadores.

● E exigiu ainda a regularização do pagamento de salários e direitos dos trabalhadores terceirizados.

23/11 é o limite!

A Diretoria do Sindicato denunciou, durante o ato, as inconsistências que a direção da ECT deixou no texto do Acordo Coletivo de Trabalho. São várias, e a direção da ECT se comprometera com a correção. Mas não fez.

Infelizmente alguns sindicalistas assinaram assim mesmo. Ou não leram, ou o fizeram por algum interesse. Vai saber. A FINDECT e o SINTECT-SP só vão assinar quando as inconsistências estiverem corrigidas.

Também foi cobrado no ato a redução do custeio do plano de saúde. E convocada a categoria pra ir à luta no próximo dia 23 de novembro.

Se até esse dia o impasse persistir, e a empresa insistir em não corrigir as inconsistências, o Sindicato convocará uma assembleia geral para discutir a situação com a categoria e a proposta de realizar uma GREVE!

Em defesa dos trabalhadores terceirizados

O ato na última sexta-feira também denunciou os problemas da terceirização na ECT. Entre eles, o atraso dos pagamentos dos funcionários terceirizados da área operacional e da limpeza.

A terceirização tem impactos negativos diretos nos Correios. Principalmente quando são contratadas empresas picaretas, que não cumprem seus compromissos com os trabalhadores.

A ECT também deve ser responsabilizada quando isso acontece. Não adianta dizer que o contrato está vigente. E preciso intervir e garantir que a empresa terceira o cumpra.

Sobretudo no que diz respeito ao pagamento dos salários direitos dos trabalhadores, que é sagrado.

É inadmissível que os companheiros terceirizados, que já ganham menos e têm menos benefícios que o ecetista concursado, sejam prejudicados com atraso ou falta de pagamento e concessão de benefícios constitucionais como vale-transporte.

Concurso público e contratação já

O SINTECT-SP é solidário com cada trabalhador afetado e cobra a regularização dessa situação. E exige a realização urgente de um concurso público para fortalecer e consolidar os Correios de forma estável e qualificada.

Se faltam funcionários, a solução não é terceirizar. Essa atitude só favorece a empresa que terceiriza e intermedia mão de obra. Os Correios gastam a mesma coisa. Os trabalhadores ganham menos e têm menos direitos. A diferença vai para o bolso do dono da terceira. Isso é inaceitável. Esses trabalhadores têm de ter o direito de participar do Concurso público e se tornarem funcionários concursados!