SINTECT-SP chama todo apoio à greve do Metroviários
Notícia publicada dia 23/03/2023 15:39
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A categoria ecetista enfrentou um governo de extrema-direita por 4 anos, do qual saiu o atual governador de São Paulo, e sabe bem o quanto ele dificulta negociações e o nível de intransigência, de ataque e manipulação das informações que ele usa contra os trabalhadores!
Isso reforça a necessidade de todos os trabalhadores e suas organizações se juntarem ao SINTECT-SP e à CTB e apoiarem a greve dos Metroviários, deflagrada na quinta, 23 de março.
Os Trabalhadores dos Correios foram profundamente atacados durante o governo de extrema-direita de Bolsonaro. Tiveram a Convenção Coletiva desmontada e dezenas de direitos roubados. Foram ameaçados com a privatização o tempo todo, contra a qual lutaram ininterruptamente.
A presidência da empresa e o governo nunca sentaram numa mesa de negociação com os representantes da categoria. E sempre usaram vários meios para deturpar as informações, não negociar ou não concluir negociações.
É isso que os Metroviários estão enfrentando. Mais do que nunca, merecem e precisam do apoio e da solidariedade ativa de todos os trabalhadores!
Motivos para a greve
Antes de tudo está a falta de respostas do governo do Estado às demandas e execução de direitos adquiridos da categoria.
Os trabalhadores requerem a abertura de concursos públicos para contratação emergencial de funcionários, já que algumas estações atuam com apenas dois ou até mesmo um profissional.
Pede o fim das terceirizações e o restabelecimento do adicional de periculosidade em alguns cargos. Também exige o pagamento de abono salarial compensatório referente aos três anos trabalhados durante a pandemia.
“São direitos adquiridos via acordo coletivo. Independentemente disso, os metroviários conquistaram uma grande vitória, que era a liberação das catracas. Com a catraca liberada, os trabalhadores voltariam aos seus postos, sem afetar a população, e obrigariam o Metrô a negociar, mas o governo Tarcísio quebrou o acordo e quer prejudicar a população”, sentenciou o secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, Anderson Guahy.
O dirigente ressaltou ainda que várias audiências foram realizadas antes da assembleia desta quarta (22), sem que houvesse nenhuma resposta do governo Tarcísio de Freitas às demandas da classe.