SINTECT/SP e FINDECT participam de sessão da CPI dos Fundos de Pensão
Notícia publicada dia 21/08/2015 14:17
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Nesta quinta (20 de agosto), o companheiro Diviza foi à sessão da CPI que decidiu ouvir os representantes dos trabalhadores e beneficiários sobre os déficits, e só depois convocar os dirigentes dos fundos de pensão e os responsáveis pelos investimentos que deram prejuízo
Para o companheiro Diviza, Presidente do SINTECT/SP, a decisão desta sessão da CPI é um passo importante no levantamento de responsabilidades sobre os enormes déficits financeiros e prejuízos apresentados pelo Postalis e demais fundos de pensão.
Quando o Sindicato e a FINDECT denunciaram o rombo no Postalis e pediram intervenção da Previc em agosto de 2014, tinham em mente justamente o levantamento de responsabilidades na direção do Postalis e da ECT, bem como nas instituições que gerenciam os investimentos, os chamados fundos de investimentos, geralmente ligados a bancos.
Portanto, a decisão dos deputados da CPI de convocar esses entes para questioná-los sobre os investimentos e os rombos é o que esperavam o Sindicato e a FINDECT. Sem isso não haveria esclarecimento, inclusive no caso da empresa, que foi no mínimo omissa.
Igualmente importante é ouvir os representantes dos trabalhadores e beneficiários antes disso. Os Sindicatos têm informações e dados importantes sobre o rombo para passar aos deputados, bem como questionamentos que os ajudarão a preparar o inquérito para os diretores do Postalis, da ECT e dos fundos de investimentos.
Entre os requerimentos apresentados, está a convocação para depoimento do presidente para América Latina e CEO no Brasil do banco BNY Mellon, Eduardo Koelle. Esse banco chegou a ter cerca de R$ 300 milhões bloqueados no Brasil após ação movida pelo Postalis para a reparação de perdas.
Além desse, há outros fundos de investimentos que deram prejuízo para o Postalis e devem ser convocados para depoimento. Bem como os dirigentes do Postalis, que devem explicar como deixaram tudo isso acontecer nas barbas deles, e da ECT, que também assistiu tudo de camarote e no final, concordou com os dirigentes do Postalis na ação de jogar o rombo sobre as costas dos trabalhadores com cobrança extra.