SINTECT-SP se reúne com a ECT em Brasília e garante anistia dos dias de greve dos trabalhadores do ABC
Notícia publicada dia 22/11/2024 17:26
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Após negociação com a direção dos Correios em Brasília, o presidente do SINTECT-SP, Elias Diviza, garante a anistia dos dias paralisados em protesto pela morte do companheiro Mozart no CEE Santo André e reforça a luta por melhores condições de trabalho e segurança.
O presidente do SINTECT-SP, Elias Diviza, esteve em Brasília no dia 22 de novembro, onde negociou com a direção dos Correios a anistia dos dias de greve dos trabalhadores da região do ABC. A greve foi motivada pela trágica morte de Mozart Lopes dos Santos, que sofreu um acidente de trabalho em 17 de outubro, após ser atingido por um palete no CEE Santo André.
Em protesto, os trabalhadores decidiram paralisar suas atividades à zero hora de quinta-feira, 25 de outubro, retornando às atividades no dia 28 de outubro, após três dias de greve. O movimento teve como objetivo prestar homenagem a Mozart e cobrar melhorias urgentes nas condições de segurança e trabalho.
Durante a greve, os trabalhadores aprovaram diversas pautas, incluindo a convocação de uma reunião com a direção dos Correios e o SINTECT-SP para discutir medidas efetivas de prevenção de acidentes e a melhoria das condições de trabalho, além da criação de um grupo de trabalho permanente para tratar da segurança no ambiente de trabalho.
Na reunião de hoje em Brasília, o Sindicato garantiu que os Correios não descontarão os dias de greve, nem exigir a compensação das horas não trabalhadas. A empresa também reafirmou o compromisso de intensificar as ações de segurança, como a atuação dos técnicos de segurança nas unidades da região do ABC, para identificar e corrigir riscos nas condições de trabalho.
A vitória na negociação é uma demonstração do compromisso do SINTECT-SP em defender os direitos dos trabalhadores. O sindicato segue firme na luta por condições de trabalho mais seguras, em memória de Mozart, e para garantir a segurança de todos os trabalhadores nos Correios. A pressão por mudanças nas condições de trabalho continuará, com o objetivo de evitar que tragédias como essa se repitam.