A chocante notícia do ataque a faca de um aluno em escola estadual na Zona Sul de São Paulo, que feriu várias pessoas e levou uma professora à morte, dispara mais uma vez o sinal de alerta para a difícil missão dessa categoria profissional em meio a uma realidade cada vez mais excludente, individualista e adoecedora em que vivem todos os cidadãos.

Antes de tudo, a Diretoria do SINTECT-SP expressa seu enorme pesar pela morte cruel da professora de 71 anos e solidariedade a sua família, toda a comunidade escolar e, sobretudo, com todos os profissionais de educação.

A realidade das escolas é cada vez mais massacrante para os professores e demais funcionários. Em grande parte pelo desmonte provocado por governos neoliberais que têm como horizonte a privatização do ensino público, com desvio de verbas públicas para entidades empresarias.

Desse desmonte resulta a falta de investimentos, e dela a precarização da segurança nas escolas. Os trabalhadores dos Correios conhecem muito bem essa realidade que atinge todas as áreas estatais e públicas ameaçadas pelo olho grande dos que querem a privatização de tudo.

Os trabalhadores dos Correios, grande parte deles pais de família, com filhos crianças e jovens, sabem também as dificuldades impostas para a criação e a educação deles no mundo atual, neoliberal, individualista, sem emprego e sem perspectiva humanizadora. Um mundo em que o dinheiro, a economia e as riquezas de quem já tem muito valem muito mais que vidas das famílias trabalhadoras.

Nesse contexto complexo, é preciso empatia, solidariedade e união dos trabalhadores para exigir uma vida digna e medidas das autoridades no sentido de uma sociedade melhor para a maioria da população, como emprego para a juventude, qualidade e segurança na educação, valorização e garantia de condições de trabalho para os profissionais da educação!