8 de Março: SINTECT-SP participa de ato e governo anuncia medidas para as Mulheres
Notícia publicada dia 09/03/2023 15:14
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● As Diretoras do SINTECT-SP participaram do ato do Dia Internacional da Mulher, nesse 8 de Março, na Av. Paulista, pela democracia, por igualdade, direitos e por políticas públicas para as mulheres!
● No mesmo dia, em comemoração do Dia Internacional de Luta das Mulheres realizado pelo governo em Brasília, o Presidente Lula anunciou 25 medidas, compondo um conjunto de políticas públicas para as mulheres brasileiras!
Por democracia e direitos
As lutas das mulheres por igualdade de direitos, democracia, liberdade, em combate à violência e ao feminicídio vem de longa data. Com isso, elas conquistaram avanços nas últimas décadas. A Lei Maria da Penha é um exemplo. Hoje tem até juíza de futebol, apesar de todas serem brancas. Mas esses avanços são ainda pequenos em relação à realidade.
Todos os índices de violência contra a mulher aumentaram nos últimos anos, no Brasil, principalmente pela ausência de investimento do ministério da mulher do governo anterior, além da falta de políticas públicas para as mulheres. O desemprego ainda é maior entre as mulheres, que continuam ganhando menos que os homens em trabalhos correlatos.
Melhorias já!
Por isso as 25 medidas anunciadas pelo governo Lula no dia 8 de março, com leis e políticas públicas direcionadas às mulheres, é um grande alívio ao sofrimento dos últimos anos, uma mensagem de esperança em dias melhores.
Na comemoração em Brasília lula afirmou: “Houve um tempo em que o 8 de março era comemorado com distribuição de flores para as mulheres, enquanto os outros 364 dias do ano eram marcados pela discriminação, o machismo e a violência. Hoje, nós estamos aqui comemorando o 8 de março com o respeito que as mulheres exigem”.
Ele está certo, assim como nas comparações que fez entre as medidas lançadas e a postura do governo Bolsonaro diante da pauta de interesse das mulheres. O ex-presidente se mostrou misógino e incentivador do machismo, ofendia jornalistas mulheres e defendia que mulher deve ganhar menos que homem e que não contrataria grávidas, além de cortar recursos orçamentários essenciais e até estimular de forma velada a violência contra as mulheres.
Leis e políticas públicas
A lista de medidas anunciadas pelo Presidente tem distribuição gratuita de absorventes, retomada de 1.189 obras de creches que estavam paralisadas pelo país, proposta de equidade salarial entre homens e mulheres, com envio de projeto de lei ao Congresso Nacional com o objetivo de promover a igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função no mercado de trabalho, e ratificação da Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que contém normas para eliminar a violência e o assédio moral e sexual no trabalho.
Tem também a refundação do programa “Mulher Viver sem Violência”, que inclui a construção de 40 novas unidades das Casas da Mulher Brasileira e conta com investimento de R$ 372 milhões, que serão aplicados em ações como a doação de 270 viaturas para a Patrulha Maria da Penha para os diferentes estados do país.
Lula também assinou decretos e outros documentos que formalizam as seguintes ações: oferta de vagas em cursos profissionais dirigidos a 20 mil mulheres em situação de vulnerabilidade para os próximos dois anos; instituição de licença-maternidade para integrantes do programa Bolsa Atleta; R$ 12 milhões em investimentos para projetos culturais; criação da Política Nacional de Inclusão, Permanência e Ascensão de Meninas e Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação; e previsão de R$ 100 milhões de orçamento para ações a serem anunciadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para mulheres das áreas de Exatas, Engenharia e Computação.
Mulheres Ecetista na luta
A Diretoria do SINTECT-SP parabeniza mais uma vez as mulheres da categoria pelo 8 de Março, e reforça o chamado a todas a participarem do Sindicato e de todas as lutas, principalmente na próxima Campanha Salarial, quando estarão em pauta os direitos roubados dos trabalhadores pelo governo Bolsonaro e a direção militar que ele colocou na ECT.
OBS: com informações do Brasil de Fato