Uma cartilha da ex-diretoria dos Correios, com posições lenientes ao assédio sexual e moral e de criminosa impunidade, foi tirado do ar após as críticas e a rebola que gerou.

A Diretoria do Sindicato condena toda forma de assédio, denuncia e repudia mais essa atitude incivilizada da ex-direção bolsonarista da empresa.

O SINTECT-SP cobra responsabilização poema publicação desse documento criminoso, ainda que tenha sido tirado do ar!

A diretoria do SINTECT-SP vem a público repudiar e cobrar responsabilização sobre a cartilha “Prevenção e enfrentamento à violência no trabalho”, disponibilizada para a equipe de trabalho dos Correios em Outubro de 2022, e que veio a público recentemente e chocou pelos direcionamentos machistas, refletindo a conduta de perseguição e assédio moral e sexual do antigo governo.

O documento bizarro com diretrizes de conduta na empresa alega que “conduta inconveniente numa festa de trabalho, onde um colega ou chefe, após algumas doses a mais, faz comentários de duplo sentido e lança olhares sedutores”, não é considerado assédio.

Citações como “flerte”, “paquera”, “galanteios” e “proposta sexual feita sem insistência e sem ameaça ou pressão” figuravam entre as supostas atitudes que não caracterizariam assédio. O SINTECT-SP e as mulheres trabalhadoras dos Correios condenam essas práticas.

A cartilha é datada de outubro de 2022, e é chancelada pelo Departamento de Relacionamento Organizacional e da Gerência de Relações do Trabalho dos Correios.

Uma das repercussões da forma sistemática como o assédio se tornou presente no âmbito da ECT durante o governo Bolsonaro, o que resultou na ampliação dos casos de adoecimento de trabalhadores, com casos de depressão e desestímulo ao trabalho.

Para o SINTECT-SP, trata-se de uma situação inaceitável, que precisa ser combatida e que merece toda a atenção dos órgãos competentes para sua investigação e punição.

Considerando essa grave situação, a diretoria do SINTECT-SP reitera que está disponível para seguir acolhendo e apoiando os/as trabalhadores (as) que se sintam ameaçados/as por práticas de qualquer natureza de assédio e para que possam realizar de forma segura as denúncias.

O Sindicato segue vigilante, atuando e apoiando iniciativas de enfrentamento ao ASSÉDIO no âmbito dos Correios e cobrando a apuração e responsabilização de todas condutas de assédio.