Suspensão das escoltas precariza mais condições de trabalho, atendimento ao público e saúde dos trabalhadores
Notícia publicada dia 10/05/2019 16:21
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O fim das escoltas em áreas de risco aprofunda o sucateamento e reforça a campanha do governo e setores empresariais pela privatização dos Correios. Também amplia o abandono e o desrespeito ao trabalhador, o descaso com sua saúde física e emocional, com sua segurança e com sua segurança e com sua própria vida!
O Sindicato e os trabalhadores exigem há tempos a ampliação das escoltas, a implantação dos chips para rastreamento das encomendas e vigilância nos setores que estão em área de risco como forma de coibir a ação de meliantes. É estarrecedor que a direção da empresa tome uma decisão que vai contra o que realmente precisa ser feito e mostre falta de preocupação desmedida com a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Há áreas de risco comprovadas em São Paulo em que não há a mínima condição de fazer entregas de encomendas sem sofrer assaltos e violências diversas. Há locais em que o próprio setor passou a ser alvo de assaltantes, que pararam de roubar no varejo e passaram a ir direto à fonte, como o CDD Jd. Odete, que teve roubo noticiado recentemente pelo site do Sindicato.
A Diretoria do SINTECT-SP enviou à empresa o ofício nº 435/19, no dia 09 de maio, questionando a suspensão da escolta armada nas regiões vulneráveis de SE/SPM. Aguarda uma resposta e já acionou seu Departamento Jurídico para estudar e tomar as ações necessárias e cabíveis, inclusive judiciais, pelo imediato restabelecimento e ampliação das escoltas para acompanhar as entregas de encomendas em ares de risco.
Clique aqui e confira o oficio do SINTECT-SP exigindo urgentemente a volta das escoltas armadas