A diretoria do SINTECT-SP orienta enfaticamente que os trabalhadores não atendam ao chamado para trabalhar em Cajamar e no Teca Guarulhos, mantendo-se em suas unidades de origem.

A direção da ECT, de forma unilateral, busca impor empréstimos arbitrários aos trabalhadores da base do SINTECT-SP para os TECA Cajamar e Guarulhos. Diante dessa decisão, o Sindicato orienta os trabalhadores a não assinarem nenhuma convocação e, caso a empresa apresente algum termo de recusa pelo fato de o trabalhador não aceitar ir trabalhar em Cajamar e em Guarulhos, que denunciem imediatamente ao sindicato e permaneçam nos setores de trabalho de origem.

O Sindicato vem cobrando a realização urgente de um concurso público para repor as milhares de vagas, e agora a ECT enfrenta as repercussões da escassez de trabalhadores, decorrente da ausência de concursos públicos desde 2011 e dos impactos negativos da terceirização. A empresa terceirizada que presta serviço aos Correios não realizou o pagamento dos trabalhadores, descumpriu suas obrigações, prejudicando não só os trabalhadores como comprometeu toda a operação nos Correios. Agora, a direção da ECT busca transferir as responsabilidades operacionais para os ombros dos trabalhadores.

Posicionamento do Sindicato e ação coletiva

Diante dessa situação, o Presidente Elias Diviza e a diretoria do SINTECT-SP orientam de forma enfática que todos permaneçam em suas unidades de origem. A união dos trabalhadores é essencial para proteger seus direitos e resistir às medidas arbitrárias da direção dos Correios.

Proteção legal e denúncias

Diante de qualquer ameaça ou termo de recusa por não aceitar ir trabalhar no TECA Cajamar ou Guarulhos, os trabalhadores devem enviar para o sindicato. O Departamento Jurídico tomará as devidas providências e ações necessárias.

É crucial destacar que as ações equivocadas da empresa, retirando trabalhadores da área de distribuição e remanejando para a área de tratamento, causam transtornos na distribuição e prejudicam a população que aguarda o recebimento de cartas e encomendas.

Por fim, ressaltamos que toda essa situação é resultado da persistente falta de trabalhadores nos Correios, sem qualquer sinalização para a realização de um concurso público e contratação imediata de funcionários. O Sindicato está comprometido em defender os direitos dos trabalhadores e mantém a orientação de permanecerem em suas unidades de origem.

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