Trabalhadores rejeitam proposta da ECT e debatem a luta contra o PL 591
Notícia publicada dia 14/07/2021 10:01
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Assembleia realizada na terça, 13 de julho, analisou a proposta da direção militar da ECT, de reajuste zero, banco de horas e acordo com menos cláusulas e direitos, tirados nos dois anos passados, rejeitou essa provocação barata e aprovou a intensificação da mobilização!
Também debateu a luta para impedir a aprovação do PL 591, que já conta com pressão sobre os parlamentares e teve atos em Brasília e nos Estados nessa terça. Em São Paulo o ato foi realizado em frente à AC Central, no Anhangabaú.
A defesa da saúde e da vida do trabalhador ecetista, que atuou em toda a pandemia e continua a se expor ao risco de contaminação e morte, entrou no debate e indicou a intensificação da luta pela antecipação da vacina para todos imediatamente.
Não ao PL 591 e ao relatório de Gil Cutrim
Os dirigentes do Sindicato Elias Diviza, Rogério Linguinha e Nego Peixe coordenaram a assembleia. Levantaram o absurdo que é privatizar uma empresa que tem papel essencial junto à população, sendo mais eficiente na logística e entrega de vacina, medicamento, provas do Enem, medicamentos e livros didáticos que qualquer outra no país, até os militares.
O governo e seus seguidores querem dar um golpe na categoria e no povo brasileiro com esse projeto de privatização. Por isso o Sindicato chama todos os trabalhadores a protestarem contra o deputado bolsonarista Gil Cutrin e seu relatório entreguista do patrimônio nacional.
O SINTECT-SP anunciará em breve um ato nacional em São Paulo, na luta contra a privatização dos Correios.
E convoca toda a categoria para ir às ruas no dia 24/07, pelo Fora Bolsonaro. Em São Paulo será na av. Paulista. É importante desgastar e colocar esse governo pra fora, para defender os Correios e a vacinação para todos os ecetistas e toda a população.
Os dirigentes do Sindicato agradeceram aos partidos que entraram com representação junto ao STF, solicitando a inconstitucionalidade do projeto de privatização dos Correios, uma vez que o próprio Procurador Geral da República, indicado por Bolsonaro, apontou que a Constituição proíbe passar o serviço posto à iniciativa privada.
Em defesa da saúde do trabalhador
Em São Paulo a vacinação avançou devido à idade da maior parte dos trabalhadores ser contemplada. A direção da empresa não fez nada, mesmo com toda a insistência e luta do Sindicato, política e jurídica, e ainda teve a cara de pau de publicar em seu primeira hora que se esforçou para garantir a vacinação que agora está ocorrendo. Mentiras e mais mentiras.
Os dirigentes do Sindicato também chamaram atenção ao papel nefasto que alguns GERAEs estão cumprindo, ao reprimir os trabalhadores, pressionar e obrigá-los a fazer 2 ou 3 horas extras diárias e trabalhar nos finais de semana.
É uma covardia daqueles que ajudaram a fazer SDs mentirosos, e agora atuam para obrigar os ecetistas a carregarem a empresa nas costas, mesmo com o quadro extremamente defasado.
Todos na luta!
Resultado da votação:
1035 trabalhadores votaram na assembleia pela rejeição da proposta da ECT, 22 pela aprovação da proposta e 3 abstenções.