ECT quer impor mensalidade para jogar os custos para o trabalhador e, na prática, acabar com a maior conquista da categoria

A formação, os estudos e o trabalho feito pela Comissão Paritária estava definido na cláusula 28 do Acordo Coletivo da categoria. A mesma cláusula determina que só seria levado à aprovação ou rejeição dos trabalhadores, em assembleias, as propostas que foram elaboradas em comum acordo entre os re-presentantes da ECT e dos trabalhadores. O parágrafo 10 dessa cláusula ainda diz que a ECT não pode implantar nenhuma mudança sem a aprovação dos trabalhadores nas assembleias.

Mas a direção da ECT, como sempre, está descumprindo o que assinou!

Seus representantes na Co-missão tentaram fazer lavagem cerebral nos representantes dos trabalhadores, para convencê-los de que a empresa está quebrada e precisa economizar, e por isso o convênio médico é muito caro para ela e, para continuar existindo, tem de ser pago pela categoria, via cobrança de mensalidade.

Essa ideia foi repelida pelos representantes dos trabalha-dores. Portanto, pelo ACT, não deveria nem ser levada às assembleias. Mas a ECT a está divulgando amplamente e tentando fazer lavagem cerebral nos trabalhadores, para que eles a aceitem. E começou até a realizar pesquisa individual com a categoria sobre a sua proposta de cobrança de mensalidades no convênio médico (sobre isso, o Sindicato orienta todos a NÃO responder ou assinar qualquer documento de pesquisa).