A atitude é para pressionar, aterrorizar e chupar o sangue do trabalhador, porque na prática não serve para nada além disso. As férias são limitadas e suspensas agora, mas a empresa é obrigada a conceder e pagar quando o trabalhador completar o tempo de trabalho que lhe dá o direito.

O comunicado da empresa afirma que as concessões de férias serão suspensas a partir de abril/2018 e que “a concessão deverá ocorrer somente no prazo de 90 dias antes do término do período concessivo do empregado”.

Isso só pode ser sarcasmo vampiresco. Para que fazer isso e atrapalhar o planejamento, os planos e a vida do trabalhador? Não refresca em nada para o caixa da empresa, é só ilusão momentânea.

O pior da história é que o vampiro da ECT resolveu usar mecanismos da reforma trabalhista feita pelo vampiro de Brasília, e decidiu que “poderá haver o fracionamento do usufruto das férias, em até 02 parcelas, observado o intervalo mínimo de 30 dias de trabalho entre uma fruição e outra.” E centralizou todas as decisões em sua despótica e sanguinária figura, ao afirmar que todos “os casos excepcionais serão avaliados e decididos pelo Gabinete da Presidência dos Correios.” Chefe e gerente não decide mais nada!

Essa é mais uma medida inaceitável do temeroso presidente dos Correios. Ele caiu de paraquedas na direção da ECT por indicação de Temer e se passou a destruir um patrimônio do povo brasileiro com 350 anos de história e bons serviços prestados, para privatizar e entregar à farra dos empresários. E está aterrorizando a atacando direitos conquistados na luta por trabalhadores que sustentam suas famílias com um salário minguado.

Vai ter como resposta a resistência, a luta da categoria. O Sindicato vai encaminhar medidas jurídicas novamente, como fez da primeira vez e ganhou na justiça, e vai incorporar a exigência da concessão normal de férias nas reivindicações da lutas atuais.