Em reunião com Postal Saúde e Correios, SINTECT-SP cobra restabelecimento da rede de atendimento
Notícia publicada dia 11/03/2025 20:57
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O SINTECT-SP acompanhou, nesta terça-feira (11), visitas técnicas às futuras clínicas de atenção primária à saúde que serão instaladas e que já fazem parte de um projeto piloto da rede de atendimento da Postal Saúde para os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios. As visitas ocorreram na sede administrativa do Nipo Brasileiro, na Liberdade; no SBC Saúde, localizado na Vila Leopoldina; e no futuro ambulatório que será instalado na sede dos Correios em São Paulo.

O Sindicato foi representado pelo presidente Elias Diviza, pela diretora de Saúde da FINDECT e também diretora do SINTECT-SP, Silvana Azeredo, e pelos diretores Michele Souza e Manoel Feitosa. Pelo lado da SPM, participaram o superintendente Vinícius Moreno e o coordenador de Suporte, Ricardo Aparecido Reis. Representando a Postal Saúde, estiveram presentes o diretor de Operações de Saúde, Thiago Braga; o diretor Financeiro, Ricardo Ady Morais Léda; o gerente de Saúde da SPM; e o gestor João Victor Peres Moura.
Após as visitas, o SINTECT-SP participou de uma reunião com as demais partes para cobrar soluções para os problemas enfrentados pelos trabalhadores, especialmente a falta de atendimento na Beneficência Portuguesa (BP).
O presidente Elias Diviza destacou que, apesar da ampliação da rede, os problemas persistem e precisam ser resolvidos com urgência. “A Beneficência Portuguesa, por exemplo, está há alguns dias sem atender pelo Postal Saúde. Então, não adianta chegarmos aqui e apenas dizer que está tudo muito bom, porque não está. Os trabalhadores precisam de atendimento”, afirmou.
O diretor financeiro da Postal Saúde informou que houve um problema sistêmico que levou à suspensão temporária dos atendimentos na BP, mas garantiu que a situação será resolvida em breve. Para tratar da questão, foi agendada uma reunião entre a Postal Saúde e a Beneficência Portuguesa para esta quarta-feira (12), às 9h.
A diretora Silvana Azeredo criticou a falta de comunicação da Postal Saúde sobre o problema. “Muitos trabalhadores recorreram ao Sindicato porque não foram informados com antecedência e já tinham consultas e exames agendados. Além disso, há aqueles que fazem tratamentos contínuos e precisam de acompanhamentos periódicos, que geralmente já estão todos programados. Como esses trabalhadores ficam diante dessa situação?”, questionou.
No encerramento da reunião, o diretor Manoel Feitosa reforçou que a principal falha foi na comunicação. “Se a Postal Saúde tivesse informado antes sobre o problema, esses transtornos poderiam ter sido evitados”, afirmou.
Segundo a direção da Postal Saúde, as questões serão discutidas na reunião com a Beneficência Portuguesa, e a categoria será informada sobre os desdobramentos assim que houver uma definição.