SINTECT-SP apoia a greve dos trabalhadores da educação de São Paulo
Notícia publicada dia 16/04/2025 13:17
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O SINTECT-SP manifesta seu total apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da educação da rede municipal de São Paulo, deflagrada no último dia 15 de abril. A paralisação foi aprovada em assembleia massiva realizada em frente à Prefeitura e representa a resposta da categoria à proposta do governo municipal, que tem se mostrado insatisfatória e desrespeitosa com as necessidades dos profissionais da educação.

A mobilização é organizada pela Coeduc (Coordenação das Entidades Sindicais Específicas da Educação Municipal), que reúne o Sinpeem, o SINESP e o Sedin. Após a assembleia, os trabalhadores seguiram em caminhada até a Câmara Municipal, onde o projeto que visa definir os reajustes salariais tramita em regime de urgência. O governo municipal não ouviu as entidades sindicais antes de encaminhar a proposta, o que gerou ainda mais indignação na categoria.
A principal pauta dos educadores é a valorização profissional e a conquista de condições de trabalho dignas. Entre as principais reivindicações estão o aumento salarial justo, a incorporação dos abonos complementares, a revogação de leis prejudiciais aos trabalhadores, e a melhoria da infraestrutura das escolas. A categoria também denuncia a crescente precarização do ensino público, com o avanço da terceirização e o processo de “plataformização” da educação municipal.
A presidenta do SINESP, Norma Lúcia, destacou a importância da greve como um ato de resistência diante do desrespeito contínuo aos trabalhadores da educação:
“Essa greve é um grito de resistência da categoria que não aguenta mais o descaso do governo com a educação e com os educadores. Continuaremos firmes na luta por justiça, por valorização e por melhores condições de trabalho”, afirmou Norma.
Judicialização não vai calar os trabalhadores
Em resposta à paralisação, o governo tentou enfraquecer a greve por meio da judicialização, impondo um percentual mínimo de trabalhadores em atividades. Para o presidente do Sinpeem, Cláudio Fonseca, essa tentativa é uma forma de intimidar a mobilização, mas não será suficiente para deter a luta da categoria:
“A judicialização visa intimidar, mas nossa voz não será silenciada. A greve é um direito legítimo e estamos firmes na luta por melhores condições de trabalho e de ensino. Seguiremos unidos até que nossos direitos sejam respeitados”, declarou Cláudio.
O SINTECT-SP entende que a luta dos trabalhadores da educação é uma luta de toda a classe trabalhadora, pois o fortalecimento da educação pública e de qualidade reflete diretamente na melhoria das condições de vida e de trabalho de todos os cidadãos. O secretário-geral do SINTECT-SP, Ricardo Adriane Negopeixe, também se solidarizou com a mobilização e reafirmou o compromisso do sindicato com os servidores públicos e com a educação:
“A greve dos educadores é uma luta legítima e necessária. O SINTECT-SP apoia a mobilização, pois a educação pública de qualidade é fundamental para o futuro do nosso país. Estamos ao lado dos trabalhadores da educação e nos unimos a essa luta, pois defender os educadores é defender os direitos de todos”, destacou Ricardo Adriani Negopeixe.
Neste momento crucial, o SINTECT-SP reafirma seu compromisso com a greve dos trabalhadores da educação e com a busca por condições dignas para todos os servidores públicos. A mobilização da educação é uma luta de todos nós.
TODO APOIO À GREVE DA EDUCAÇÃO!
VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES JÁ!
NENHUM DIREITO A MENOS!